Se antes, investir em uma nova bicicleta era fácil, hoje em dia a coisa mudou. E para melhor! É que, com o avanço tecnológico, os fabricantes começaram a apostar em novas possibilidades. Por isso, preparamos um conteúdo completo sobre como escolher a melhor relação para bike aro 29.
Rodas maiores requerem relações mais ágeis, mas como escolher as coroas certas, dependendo do tamanho das rodas? Atualmente, é possível encontrar bikes com as mais diferentes composições e velocidades, com uma, duas ou até três coroas.
Portanto, não é uma tarefa fácil achar a melhor relação para bike aro 29. É preciso cautela para definir qual rende melhor no pedal. Está em busca de uma relação de marchas que seja adequada aos mais diferentes terrenos, incluindo as descidas com alta velocidade? Confira o artigo e tire suas dúvidas.
Como escolher a melhor relação para bike aro 29?
Para os novatos de plantão, é sempre bom avisar do que se trata a relação de uma bike. Ela nada mais é do que um conjunto formado pelas engrenagem da coroa, o pinhão (catraca ou cassete) e a corrente. Neste caso, ela serve para fazer a ligação entre a coroa e o pinhão.
Encontrados em diferentes tamanhos, tanto a coroa quanto o pinhão são elementos muito importantes para a operação da transmissão. Afinal, são eles que determinam a velocidade de rotação da roda.
Ao longo dos anos passamos de transmissões com guarnições de três coroas, coroas duplas e agora a monocoroa está se espalhando cada vez mais. Por este motivo, nesta multiplicidade de componentes disponíveis no mercado, quando se quer encontrar a melhor relação para bike aro 29, é preciso compreender o seu próprio uso.
Fazer o cálculo da relação é a maneira mais indicada. Portanto, a melhor relação para bike aro 29 varia de acordo com cada ciclista. Normalmente, quem está começando no esporte acaba se aproximando mais de uma relação com o peso mais leve. Já quem pratica mais tempo o ciclismo e possui um melhor condicionamento físico, opta por relações mais completas.
O que conta muito é o estilo do pedal. Quem encara mais subidas tem a tendência de buscar uma relação leve. Já os apaixonados por aventura, costumam procurar relações com maior peso, capazes de enfrentar bem descidas com alta velocidade.
No geral, é sempre bom ter em mente:
– De um ponto de vista mecânico, a utilização de coroas maiores reduz a curvatura da corrente. Portanto, ela consegue diminuir o atrito e melhora a eficiência do pedal.
– Cruzar demais a corrente não é aconselhável por dois motivos: você corre o risco de danificar a caixa de câmbio e, trabalhando fora do eixo, os atritos da própria corrente aumentam.
– É sempre melhor usar uma alta cadência de pedalada para prosseguir em uma determinada velocidade.
– Se o desenvolvimento métrico for constante, o efeito de pedalada é sempre idêntico. Independentemente da combinação de coroas e pinhões e do diâmetro das rodas.
– O segredo é tentar compreender qual é o desenvolvimento métrico máximo e mínimo de que precisamos. A partir daí podemos encontrar a melhor relação para bike aro 29.
Calculando a relação da bike

A calculadora do desenvolvimento métrico das relações é muito importante para compreender como uma alteração de coroa e pinhão pode afetar a agilidade da relação.
O sistema de cálculo da relação da bike é bem simples. Com ele, é possível calcular quantos metros percorre a roda traseira de uma bicicleta, a cada volta completa do pedal.
Para isso, é preciso levar em conta três fatores:
1 – O número de dentes da coroa: N
2 – O número de dentes do pinhão, catraca ou cassete: P
3 – A circunferência da roda, incluindo a tampa: CR
A fórmula para o cálculo é a seguinte: N ÷ P x CR = relação.
Ou seja, o número de dentes da coroa dividido pelo número de dentes do pinhão, multiplicado pela circunferência da roda. Pronto! Quanto menor for o resultado, mais ágil será a relação. Assim, ficará fácil identificar quando ela permitirá uma maior aceleração e será mais adequada nas subidas.
É importante lembrar que, bicicletas com a mesma relação, podem apresentar um desenvolvimento métrico diferentes. Isso acontece, devido a circunferência diferente da roda.
Aliás, o cálculo não corresponde aos fatores externos que um ciclista pode encontrar durante o pedal. Atrito, clima, condições de pista, inclinação, desníveis, devem ser levados em consideração.
Vantagens e desvantagem da montagem
O ciclista que, na busca pela melhor relação para bike aro 29, opta por montar por conta própria, pode encontrar pontos positivos e negativos. Mesclando marcas de diversos componentes, é possível manter um custo baixo e facilitar a reposição abrindo um leque maior de opções.
Porém, as transmissões que são vendidas em conjunto foram concebidos de maneira uniforme. Para chegar ao mercado, foram testados, melhorados e construídos de acordo com o desenvolvimento completo. Portanto, é sempre bom verificar se todas as peças escolhidas estão realmente no mesmo nível de qualidade.
Manutenção e troca da relação
Para garantir a qualidade e excelência da bicicleta, sempre batemos na tecla da importância de uma boa manutenção. Sem ela, a probabilidade da sua bike te deixar na mão, é sempre grande. Minimamente, é recomendado manter os componentes da relação sempre limpos e lubrificados.
Principalmente para quem pratica MTB e está sempre com a bicicleta cheia de lama e poeira. Existem produtos de ótima qualidade e também econômicos, que podem auxiliar na hora de fazer a manutenção da relação.
De qualquer maneira, a durabilidade da relação depende de diversos fatores. Entre eles está o ritmo de uso do ciclista. Obviamente que, quem pedala mais, estará mais propenso a trocar rapidamente a relação. Os manuais apontam que uma MBT pode começar a precisar de troca a cada 1.000 km rodados. Já as speeds, mostram que 1.500 km é quando ela começa a pedir um arrego.
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Boas informações.