Qual a diferença entre ciclovia e ciclofaixa?

Como identificar uma ciclovia?

Uma pintura diferente no solo (geralmente da cor rosa), o símbolo de uma bicicleta também no asfalto e principalmente, uma nítida separação de nível e estrutura da via principal. É um espaço de circulação exclusiva de ciclistas.

Sua presença é muito importante em rotas com mais tráfego, por exemplo, porque assim auxiliam o fluxo de transportes e previnem acidentes.

Como funciona uma ciclovia?

A ciclovia pode ter sentido único ou ser bidirecional. Podem estar no canteiro de estradas, avenidas ou centralizadas no meio de rodovias.

Dependendo da sua localização, podem ter semáforos que sinalizam a parada e também possuem faixas de pedestres para o trânsito de pessoas.

Além das bicicletas, esses espaços podem ser utilizados por outros modelos sem motor, como os triciclos e as e-bikes, versões elétricas das bicicletas.

Os ciclistas das e-bikes devem ter muita cautela e respeitar a velocidade máxima de 25 km/h a fim de garantir a segurança de todos ao seu redor.

Também é possível que skatistas e condutores de patinetes, sejam elétricos ou não, possam também utilizar as faixas especiais. Mas é bom se atentar à restrição da via.

Qual é a diferença entre ciclovia e ciclofaixa. E a ciclorrota, espaço compartilhado e partilhado, o que são?

1 – Ciclovia

A ciclovia é uma via de sentido único ou bidirecional (vulgo mão dupla), geralmente implementadas em canteiros de estradas ou centralizada nas rodovias. A ciclovia é separada da via, tendo elevação ou barras de proteção, deixando o ciclista afastado dos automóveis e dos pedestres.

2 – Ciclofaixa

Já a ciclofaixa é um espaço delimitado na própria pista, junto aos demais veículos. Pode ser em uma calçada ou também em um canteiro exclusivo para os ciclistas. Pode estar no mesmo nível da pista de rolamento, o que acontece geralmente. Assim como a ciclovia, pode ter uma única direção ou duas.

3 – Ciclorrota

É um espaço compartilhado com indicações de um caminho mais seguro para os ciclistas. Geralmente estão em vias menos movimentadas. Podem estar na calçada, no canteiro, ilha, passarela, passagem subterrânea, via de pedestres, faixa ou pista sinalizadas.

Ou seja, a circulação de bicicletas é compartilhada com pedestres ou veículos.

São vias sinalizadas que interligam pontos de interesse com, por exemplo, ciclovias e ciclofaixas, e indicam o compartilhamento do espaço viário entre veículos motorizados e bicicletas.

Para os ciclistas, não há uma grande diferença em questão de dirigibilidade, pois o diâmetro entre elas é o mesmo e o espaço continua sendo para o uso de bicicletas.

Ou seja, os pedestres não devem usar as ciclofaixas e ciclovias para caminhadas, assim como os carros também não podem utilizá-las como estacionamento.

4- Calçada partilhada

É um espaço da via pública onde há uma área para os dois, porém o espaço é separado: há uma via para os pedestres e outra para os ciclistas. Ainda sim, o ciclista deve estar atento e zelar pelo pedestre. Na capital paulista, por exemplo, essa via cicloviária é comum.

5 – Calçada compartilhada

São espaços onde os dois podem usar: pedestres e ciclistas juntos. No compartilhamento com o pedestre, este tem a prioridade. A sinalização com placa deve indicar a convivência entre os dois modais. Exemplo: canteiro central da Avenida Sumaré.

É permitido pedestre na ciclofaixa?

Não é permitido realizar caminhadas ou passeios nas ciclovias e ciclofaixas. Caso não existam locais mais apropriados para esse tipo de exercício na sua região, essas pistas podem ser compartilhadas, mas não é uma prática aconselhável. Esses espaços são exclusivos dos ciclistas.

Mas, pelas leis presentes do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o veículo mais “forte” deve zelar pelo mais “fraco” em qualquer circunstância. Sabemos que muitas vezes as calçadas não estão em bom estado físico e os corredores podem encontrar um refúgio para a prática da corrida. Neste caso, o pedestre facilita a boa convivência se andar no sentido contrário para avistar as bicicletas e dar espaço. Empatia e bom senso é a melhor forma de exercer a cidadania!

Já entendemos quais as vias são direcionadas para o uso de bicicletas, mas você sabe quais são aqueles veículos que não podem trafegar nessas vias?

Qual a diferença de e-bike e ciclomotor?

As bicicletas elétricas possuem um motor que impulsiona o ciclista, mas é necessário pedalar. As e-bikes são permitidas em quaisquer vias direcionadas ao uso de bicicletas.

Já o ciclomotor são aqueies veículos que possuem acelerador, ou seja, impulsionam o motorista sem precisar pedalar. Logo, esse tipo de transporte não é permitido em via destinada a bikes e pedestres.

Orientações gerais

As bicicletas, assim como outros veículos não motorizados, são mais frágeis e vulneráveis. As bikes têm preferência sobre os demais veículos automotores. O ciclista fica proibido de usar as rodovias ou as vias de trânsito rápido, exceto onde houver acostamento ou faixas de rolamento próprias.

O indicado é não esquecer de usar os equipamentos de segurança obrigatórios para ciclistas para aumentar ainda mais a sua segurança e proteção no trânsito.

Entendeu a principal diferença entre ciclovia e ciclofaixa? Apesar das diferenças, ambos foram desenvolvidas para melhorar a vida do ciclista e tornar o trânsito um local mais seguro. A boa convivência entre pedestres e ciclistas deve ser nosso maior objetivo!

Segurança no Trânsito: Dicas Avançadas para Ciclistas

Técnicas de Pilotagem Segura A segurança no trânsito é fundamental para quem usa a bicicleta como meio de transporte. Fernanda, por exemplo, aprendeu a usar a posição correta na pista para ser mais visível aos motoristas. Manter-se no centro da faixa em determinadas situações evita que carros tentem ultrapassar sem a devida distância.

Planejamento de Rotas Seguras Antes de sair de casa, Fernanda sempre planeja suas rotas. Utiliza aplicativos de navegação que indicam caminhos mais seguros, com menor tráfego de veículos e maior presença de ciclovias. Optar por ruas menos movimentadas, mesmo que o trajeto seja um pouco mais longo, é uma estratégia que pode aumentar a segurança.

Interação com Outros Veículos Saber interagir com outros veículos é crucial. Fernanda sempre faz contato visual com os motoristas quando possível, garantindo que ela foi vista antes de realizar uma manobra. Em cruzamentos e esquinas, diminui a velocidade e observa atentamente o comportamento dos outros veículos.

Infraestrutura Ideal: Exemplos Internacionais

Modelos de Ciclovias em Países Europeus Em cidades como Amsterdã e Copenhague, as ciclovias são um exemplo de infraestrutura ideal. Elas são separadas fisicamente do trânsito motorizado, oferecendo segurança e conforto. Estas cidades investiram pesadamente em ciclovias bidirecionais com semáforos específicos para ciclistas, o que facilita a mobilidade urbana.

Inovações na Infraestrutura para Bicicletas Além das ciclovias tradicionais, algumas cidades estão implementando pistas elevadas exclusivas para bicicletas, como a “SkyCycle” proposta em Londres. Estas vias permitem que os ciclistas se desloquem rapidamente sem interferências de cruzamentos e semáforos, reduzindo o tempo de viagem e aumentando a segurança.

Projetos de Sucesso no Brasil e no Mundo No Brasil, cidades como Rio de Janeiro e São Paulo estão aumentando suas redes de ciclovias. Projetos como a “Ciclovia Tim Maia” no Rio de Janeiro, apesar de seus desafios, mostram um esforço significativo em promover a mobilidade sustentável. No exterior, Bogotá é um exemplo na América Latina, com uma extensa rede de ciclovias e iniciativas como o “Ciclovía”, que fecha ruas para veículos motorizados aos domingos, promovendo a prática do ciclismo.

Agora que você conhece a diferença entre ciclovia e ciclofaixa, fica mais fácil circular pelos espaços urbanos com segurança. E você, tem a sua via preferida? Deixe aqui um comentário sobre a sua utilização destes espaços.